terça-feira, 25 de agosto de 2015

Batman vs Supeman, Homem de Ferro contra Capitão America e como isso tudo não tem um terceiro ponto de vista


Quando era pequeno uma coisa que aprendi com meu pai marceneiro barra faz tudo é que uma mesa para ter sustentação direito tem no mínimo três pernas. Ele dizia bravo por eu sempre tentar ajudar, que a vida era a mesa e tínhamos com ter o máximo que podíamos e que se manter no mínimo individualista era só ter uma taxa maior de erro.

Meu velho me fez pensar com isso tudo. Parece muito fácil e é, só ter duas opções para resolver algo. Nós somos condicionados a saber que existe o bem e o mal, o céu e o inferno, o negativo e o positivo. Mas é só isso? Somos tão maniqueísta assim? Temos que ter um só lado de qualquer situação. Tudo se divide em partir no meio? Yin e Yang não podem ser parte de uma mesma coisa? Cadê a neutralidade?

Como seres humanos que somos, sempre tendemos ir para um lado, que qualquer livro de psicanálise pode facilmente explicar ou fingir que explica. Porém é difícil tentar adicionar um terceiro elemento assim? Exemplo: Ano que vem o Supinho cai no braço com o Batima e eu só consigo pensar na Mulher Maravilha, cara. O fraco contra o mais forte eu estou cansado de ver. Quero ver como o meio termo se posiciona nisso. A forte, mas também vulnerável. Pode ser que ela seja um misto disso? Pode! Só que ela também sustenta a mesa junto com os dois caras.

Pra Marvete não chiar vamos a outro: NOS QUADRINHOS, tivemos aquela pataquada do Stevão brigando pelo Tony por conta do registro. Tu podia ser TeamCap ou TeamHomem de Ferro. Os X-men foram: Nenhum dos dois. Por motivos de: já somos odiados por um montão de coisas então porquê mais uma? Os meus queridos mutantes fizeram o que eu teria feito nisso, tanto que ficaram para lá e deixaram o pau rola até onde li.


A questão, fique clara aqui, é que o lance não é estar em cima do muro. Estar em cima do muro é simplesmente ter que escolher a parte ocidental ou oriental, o que não cabe aqui. O lance é tentar ver outras opções. O sim e o não nunca serão exclusivamente as únicas opções. O talvez pode ser tão convidativo ou emocionante quanto. O gênero a muito tempo não é só mais masculino ou feminino, como o carro não é só a gasolina ou álcool ou seu pai e sua mãe não só apenas suas inspirações de vida. Eles são os maiores sim, e não os únicos e graças ao universo por isso.

Se quiserem apliquem isso, ou não. Façam o que vocês quiserem. A escolha é tua. Só lembra da máxima: Quanto mais, melhor.

Não entende isso? Veja o vídeo abaixo:



Wendrick Ribeiro é um jovem estudante de Publicidade, que gosta deste tanto de nerdice como tudo mundo. Chato de Galocha, pretende dominar o mundo e liderar as tropas convexianas contra a expansão multiversal de Termirex. Também respira e escreve roteiro de vez enquanto!

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