sábado, 28 de março de 2015

Eu vi: Filmes de viagem no tempo


Viajar pelo tempo é um sonho recorrente de várias pessoas por aí. Quem nunca pensou em voltar no tempo para resolver algum problema, fazer o que queria ou desfazer? Ver os dinossauros? Ou viajar para o futuro e ver como vai ser?

Pois é, isso ainda não é possível, quem sabe um dia no futuro. Mas como esta possibilidade sempre fascinou a humanidade, vários escritores já imaginaram como seria viajar pelo tempo e isso rendeu várias histórias muito boas que merecem ser lembradas e outra nem tanto. Este assunto pode render várias conversas e até me deu uma ideia para uma futura postagem.

Bom, voltando ao post de hoje, sou muito fã de ficção científica e o tema de viagem no tempo é um dos que mais me agrada desde que fui apresentado ao tema quando era bem pequeno, tanto que De Volta para o Futuro é até hoje uma das minhas série preferidas. Filme de viagem no tempo não são tão fáceis de se achar mas já existem vários que merecem ser assistidos, como 12 Macacos, Exterminador do Futuro, Um Século em 43 Minutos, o primeiro Efeito Borboleta, Planeta dos Macacos, o brasileiro O Homem do Futuro, o excelente filme espanhol Crimes Temporais, o difícil de se entender Primer e por aí vai, então as vezes quando você menos espera acaba esbarrando em um exemplar do gênero que vale a pena ver.

Este é o caso dos últimos filmes sobre viagem no tempo que vi.

Começando com a comédia inglesa de 2009, Perguntas Frequentes sobre Viagem no Tempo (Frequently Asked Questions About Time Travel). 
Acabei vendo este filme por causa do título e da frase de divulgação "Dr. Who encontra Todo mundo quase morto", assim como o filme de zumbis, este aqui também se passa em um pub britânico 3 amigos iniciam uma série de viagens acidentais para frente e para trás no tempo. Acabam encontrando ajuda com uma fiscal do tempo (Anna Faris) e descobrem que fizeram algo muito errado naquele mesmo dia e tem que descobrir o que e quem quer ver eles mortos.

Três amigos viajando pelo tempo e aprontando altas confusões.
Gostei bastante do filme e mesmo se passando basicamente dentro do mesmo pub, ele consegue mostrar várias possibilidades de futuros pros protagonistas e isso é bem legal. Mas o melhor é ligar os pontos durante a história e ver que no final tudo se encaixa e além disso, os protagonistas são nerds e sabem todas as regras de viagem no tempo, como não mudar nada no passado e não encontrar seu eu do passado para não destruir o universo, isso faz toda a diferença e cria várias boas sacadas no decorrer do filme.



O próximo filme também é britânico, mas é um comédia romântica de 2013 chamada Questão de Tempo, que conta a história de Tim que vivia uma vida normal até ser chamado pelo seu pai, vivido por Bill Nighy, que conta ao filho que todos os homens da família tem o poder de viajar no tempo, para isso basta irem para um local escuro e solitário - geralmente um armário - e cerrar os punhos para retornar a algum ponto do passado no qual já tenha estado antes. No começo ele não acredita no pai mas logo percebe é verdade e começa a usar este dom para mudar alguns erros bobos, como quebrar algo, até conhecer Mary (Rachel McAdams em outro papel de namorada de viajante no tempo depois de Te Amarei para sempre) e decidir usar seu dom para conquistar ela. A partir daí o filme parte para a comédia romântica com um toque de drama perto do final que deve admitir me fez quase correr aquele suor hétero no canto do olho. 

Pai e filho prontos para saltar no tempo.
Apesar das comédias românticas não serem bem meu estilo preferido achei este filme bem legal, tem uma regras de viagem no tempo bem interessantes e o ritmo do longa faz com que ele não seja enjoativo e dá vontade de ver mais histórias neste universo. Gostei e recomendo.



Continuando, finalmente consegui ver Looper, este todo mundo já deve ter visto, mas vamos a uma sinopse da internet para quem não viu.

"Kansas City, 2044. Viagens no tempo são uma realidade, mas estão apenas disponíveis no mercado negro. Seu principal cliente é a máfia, que costuma enviar ao passado pessoas que deseja que sejam eliminadas, já que é bastante complicado se livrar dos corpos no futuro. Os responsáveis por estes assassinatos são os loopers, organização a qual Joe (Joseph Gordon-Levitt) faz parte. Um dia, ao realizar mais um serviço corriqueiro, ele descobre que seu alvo é a versão mais velha de si mesmo (Bruce Willis), trazida em viagem no tempo por ter se tornado uma séria ameaça à máfia no futuro."

Eu, eu mesmo, só faltou a Irene ;) hehe
Olha, gostei do filme. Não é aquilo tudo que pensei que ia ser, mas no final das contas achei bem interessante, especialmente o mistério do criminoso do futuro que esta acabando com todos os loopers e dominando o submundo e as cenas a lá Akira que ficaram bem legais e me deram vontade de ver o anime de novo e torcer para que o mangá um dia seja relançado por aqui.



Também tenho algumas menções honrosas nesta lista de filmes assistidos a pouco tempo que são o Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban que tem uma trama de viagem no tempo bem interessante, o brasileiro A Máquina, que é pouquíssimo conhecido e merece ser conhecido e também o Atividade Paranormal - Marcados pelo Mal, que sim, tem viagem no tempo, mas só vão sacar a referência quem já viu pelo menos os dois primeiros filmes.

Por hoje era isso, se gostaram e quiserem alguma recomendação de filme deste tema mandem uma mensagem que como sou fã tenho uma grande lista de longas, séries, desenhos e quadrinhos de viagem no tempo.

E aí, já viram estes filmes? Vão ver? O que acharam? Conhecem algum filme legal? Comentem.

Valeu paliteiros, até a próxima.




quinta-feira, 19 de março de 2015

Eu li: Os quadrinhos de Star Wars novamente pela Marvel



Depois que a Disney comprou a Marvel e tudo relacionado ao universo de Star Wars, era só questão de tempo até os quadrinhos da saga espacial saírem novamente pela editora do Homem-Aranha. Então depois de vários anos e séries saindo pela editora Dark Horse, este ano os direitos voltaram para a Marvel que deu a partida nesta nova empreitada com três novas séries.

Princess Leia, Star Wars e Darth Vader
Star Wars escrito por Jason Aaron com a arte ( e que arte!) de John Cassaday, seguindo as aventuras de Luke, Han e Leia e todos na batalha contra o Império, Princess Leia, com roteiros de Mark Waid e arte de Terry Dodson, minissérie em 5 edições seguindo as ações da líder rebelde e em como ela lida com a perda de Alderan e Darth Vader, escrita por Kieron Gillen e desenhada por Salvador Larroca, será focado em mostrar o Lorde dos Sith lidando com as conseqüências e reclamando seu lugar de direito no Império depois do fracasso e destruição da primeira Estrela da Morte.

As 3 já foram lançadas lá fora com várias capas alternativas e estão vendendo muito bem. E como não pode deixar de ser a Marvel já anunciou outras, uma ligada ao desenho Rebels (que não vi ainda) e outras ligadas ao novo filme que sai no final deste ano. Isso sem contar os 20 novos livros. Este ano vai ser legal para os fãs de Guerra na Estrelas.

Tive a chance de ler todas em edição física que ganhei de presente e posso dizer que achei bem interessantes. E depois de fazer uma maratona dos filmes clássicos foi muito bom ler estes quadrinhos. Vejam aí o que achei delas com pequenos spoilers.

As 3 primeiras edições de Star Wars se passam em um planeta chamado Cymoon 1 onde o Império constrói suas armas. Luke e os outros conseguem se infiltrar lá fingindo trabalhar para o Jabba, mas não contavam com a visita de Vader ao local e pela primeira vez neste novo universo expandido, Luke Skywalker e Darth Vader ficam frente a frente enquanto Han Solo e a Princesa Leia tem que pilotar um AT-AT para conseguirem sair da fábrica de armas antes que seu reator exploda. 

Arte de John Cassaday

Gostei bastante destas 3 primeiras edições. As histórias de todas as novas séries se passam entre os filmes 4 e 5, logo depois da destruição da primeira Estrela da Morte e esta tudo muito fiel aos longas.
Os textos de Aaron estão bem legais com cenas de ação bem escritas e mostrando bem o lado vilanesco de Vader. Mas o que chama a atenção mesmo é a arte do John Cassaday, ele esta muito confortável aqui, suas páginas passam toda a emoção necessária e os personagens estão idênticos as suas contrapartes cinematográficas. Esperem para ver a chegada de Vader ao planeta ou quando ele enfrenta sozinho um At-At. Bem legal. Pena que ele acabou de anunciar que a 6º edição vai ser sua última e vai ser substituído por Stuart Stuart Immonen, que tem outro estilo mas também desenha muito. E outra coisa marcante desta edição foram as 42 capas alternativas, sim vocês leram certo, com várias homenagens a capas clássicas da Marvel. Isso com certeza ajudou a aumentar as vendas.

Vader mostrando por que é um do maiores Siths por John Cassaday
E então chegamos a revista solo do Lord Sith Darth Vader. 
Ela teve 17 capas alternativas e foi lançada em fevereiro deste ano, antes das outros, mas é melhor que seja lida depois das 3 primeiras edições de Star Wars.

A história segue os acontecimentos da destruição da Estrela da Morte e ao ataque Rebelde ocorrido em Cymoon I e agora, depois de duas derrotas vergonhosas para os Rebeldes, Vader tem que sofrer da ira do Imperador Palpatine que rebaixa seu aprendiz e o coloca sob o comando do Grande General Tagge, aquele mesmo sufocado em Episódio IV – Uma Nova Esperança, mas o Lorde Negro dos Sith não está confortável com esta situação e mesmo sem ordem direta do Imperador continua a caçada aos Rebeldes e especialmente do jovem Jedi Luke.
Arte de Salvador Larroca
Nestas duas edições vemos um Vader partindo mais para ação e a semente da dúvida já começa a ser plantada em sua mente, e quem viu os filmes originais sabe onde isso vai dar. Isso se torna mais visível na parte ele pega o sabre de Luke e o reconhece como sendo o seu antigo sabre mas não conta nada ao seu mestre. Também gostei da leitura destas edições e elas com certeza aumentam toda a mitologia em volta de um dos maiores vilões já criados e ainda abre um leque maior para histórias futuras ao mostrar um Boba Fett com um parceiro wookie ( sim, da mesma raça que o Chewbacca) fazendo paralelo a famosa dupla de Han Solo, como não acompanho muito o universo expandido não sei se ele já tinha aparecido, mas achei interessante. E além da história ser legal, Salvador Larroca mostra ser um dos melhores desenhistas no mercado. Suas páginas estão muito boas e dão vontade de ficar procurando cada detalhe.

Boba Fett e seu parceiro wookie
Começando imediatamente após os eventos de Episódio IV – Uma Nova Esperança, a revista mostra Princesa Leia, agora inimiga pública número 1 do Império, sendo protegida pelos lideres Rebeldes, enquanto seus compatriotas duvidam que ela possa comandar. 

Esta primeira edição legal e muito bem desenhada, mas ainda não me chamou tanto a atenção quando as outras, mas vou continuar lendo a minissérie para ver onde vai dar.

Arte de Terry Dodson
Bom, se chegaram até aqui podem ver que aproveitei a nova empreitada do universo de Star Wars nos quadrinhos. Estas histórias estão bem melhores de se acompanhar do que as que estão saindo pela Panini atualmente na revista Star Wars Legend e certamente a editora vai lançar estas séries por aqui ainda este ano para acompanhar o novo filme. Quando sair vou acompanhar novamente, estas parecem ser séries legais para se ter na coleção. Seja pela nostalgia, como na abertura das primeiras edições com a clássica frase "A muito tempo e uma gálaxia muito distante.." onde você chega a ouvir a música de abertura ou seja nos novos caminhos que estão sendo pavimentados, são séries que todos os fãs de bons quadrinhos e especialmente de Star Wars não podem perder.

Bom, por hoje era isso, espero que tenham gostado destas resenhas rápidas.
Então, valeu Paliteiros!!


E vocês? Já leram? Vão ler? O que acharam? Comentem aí.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Eu vi: Dead Snow 1 e 2 (ou Zumbis na Neve e Zumbis Nazistas Voltam a Atacar)


Pois então, nada melhor do que falar sobre 2 filmes de zumbis numa sexta-feira 13 e no dia que o blog volta dos mortos novamente.

Como sabem sou fã dos monstros mortos vivos e sempre procuro produções neste universo. Nestas procuras acabei conhecendo a produção norueguesa que contava a história de zumbis nazistas congelados na neve, tinha como ser melhor?


O longa de 2009 bebe muito da fonte dos clássicos representantes do terrir oitentista Evil Dead e Fome Animal, mas isso só torna ele mais legal ainda. O filme fez um certo sucesso quando foi lançado e percorreu vários festivais, mas como tudo, dividiu opiniões, uns embarcaram na proposta do diretor, com sua violência exagerada e rios de sangue, tripas e membros decepados espalhados pela neve; outros já não viram graça naquilo tudo, achando infame, sem-graça e idiota, e por aí vai. Mas se você vai ver um filme sobre zumbis nazistas não tem que levar a sério, tem que sentar e aproveitar a viagem.



Tá bom, mas do que se trata o filme? ( Aviso: vão ter alguns spoilers leves. )

A história começa com o ataque de algo a uma garota que corre assustada pela neve. Sem muita enrolação, entra o título do filme e a câmera aérea nos transporta para dois carros cheios de jovens que cruzam a paisagem congelada. Eles vão passar o feriado de Páscoa na cabana da namorada de um deles, Sara , que, conforme logo descobriremos, era a moça atacada e morta na primeira cena. Eles são aqueles estereótipos padrões: o bonitão com pinta de herói, o gordinho pentelho , a garota vadia que fica com qualquer um (literalmente!), e o deslocado que logo será forçado a se transformar num herói atrapalhado estilo Ash da trilogia Evil Dead.

Eles chegam na cabana no meio da neve que fica quilômetros de distancia da rodovia. Começam a beber e se divertir até aparecer o clássico velho bizarro da região que avisa da maldição dos nazistas que morreram na montanha e estão atrás do seu tesouro perdido.

Coronel Herzog e seus zumbis nazistas amaldiçoados.
É no dia seguinte que o massacre finalmente começa, quando um batalhão de mortos vivos em uniformes nazistas, liderado pelo maligno Coronel Herzog, cerca a cabana, em busca de um pequeno baú com as moedas de ouro roubadas pelos alemães ainda nos tempos da Segunda Guerra.
No interior da cabana, os jovens fazem o que podem para resistir ao ataque dos zumbis, mas logo vêem-se forçados a partir para a guerra com o que encontrarem à frente: martelos, foices, machados e, claro, serra elétrica. 

A partir daí, esqueçam o clima de mistério e horror que o diretor tentou criar até então: no momento em que os zumbis nazistas entram em cena, a coisa parte para o vale-tudo e o sangue jorra em doses cavalares,com direito a cabeças partidas ao meio e tripas sendo usadas como cordas, tudo regado com muito humor negro de primeira qualidade.

Com certeza é um filme trash que merece ser visto pelos fãs do gênero e acaba de um modo até surpreendente, guardadas as devidas proporções.


Mas então a poucas semanas atrás estava procurando algo pra ver na tv e me deparo com Dead Snow 2: Red vs. Dead de 2014. Tinha que ver, achei o primeiro muito bom e nem sabia que estavam fazendo uma continuação, devia ser legal também. Pois é, não é legal, continua com o humor negro e tem algumas coisas interessantes, mas definitivamente não precisava ter sido feita. O sucesso realmente estraga algumas coisas.



A história continua com o único sobrevivente do ataque de zumbis do primeiro filme que agora enfrentará um exército ainda maior de mortos-vivos com a ajuda do Esquadrão Zumbi, uma gangue de matadores profissionais que adivinhem só, são americano, então não preciso nem dizer quem salva o dia no final, certo? 
E não é só isso, o personagem principal que esta sem um braço acaba tendo o membro do Coronel Herzog implantado sem querer, mas o braço parece ter vontade própria e fica tentando matar todos que passam perto, me lembrou o terrir A Mão Assassina, e com ele basicamente ganha super forças e um toque que ressuscita os mortos, assim como o coronel nazi. Neste meio tempo os nazistas começam a destruir várias cidades e criar um exército de zumbis para cumprir a última missão dada por Hitler, destruir uma cidade estratégica, mas que hoje em dia não passa de uma cidadezinha pacata.
Exército de zumbis soviéticos.
E meio a zumbis falantes e dirigindo um tanque nosso herói descobre que um pelotão soviético foi derrotado pelos nazistas e seus corpos estão enterrados na neve até hoje e com seu novo poder decide ressuscitar eles para derrotar os nazistas ( Red vs Dead, entenderam? heheh), mas no final eles não servem para basicamente nada além de um cena de batalha campal interessante e depois de uma luta corporal que lembra muito a de animes e filmes de super heróis, Herzog é derrotado em uma cena bem babaca.

O primeiro filme é bem legal, mas este segundo foi completamente desnecessário, tem umas tiradas legais e um final a lá Cemitério Maldito que até é engraçado, mas acabou sendo um total perda de tempo. Se forem assistir, estão por conta própria. :D

Bom, por hoje era isso. Espero que tenham gostado. E fiquem ligados, se curtem Star Wars, viagens no tempos e por aí vai, vão gostar das próximas postagens.
Valeu aí paliteiros, até a próxima.

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