quarta-feira, 27 de março de 2013

Palitos Drops - 1º trailer de The Wolverine - Finalmente o baixinho vai aparecer invocado mesmo!


Saiu hoje o primeiro trailer internacional do novo filme do Wolverine que por aqui vai se chamar Wolverine - Imortal, pra variar um pouco avacalharam no título brasileiro.
Vejam aí do baixinho invocado ( que nos cinemas não é tão baixinho assim hehhe):



Gostei deste trailer, mesmo com elementos que não aparecem nos quadrinhos este filme pode ser bom.

Quem me conhece sabe que não sou muito fã do primeiro filme. Então quando começaram a divulgar este novo e falaram que ele seria um recomeço baseado na saga japonesa do mutante, minissérie em quadrinhos desenhada por Frank Miller e escrita por Chris Claremont em 1982, tive um pouco de esperança.

Mas o jeito é esperar, já que The Wolverine estreia só em 26 de julho.


Este ano tem tudo pra ser bem interessante com tantos filmes nerds para estrear, Homem de Ferro 3, Super-homem (Superman só lá fora heheh), Star Trek 2, Pacific Rim, Kick Ass 2, Thor 2, O Hobbit 2, isso só pra ficar em alguns.

Por enquanto era isso paliteiros, até a próxima.

terça-feira, 19 de março de 2013

Post do Paliteiro - Starman, uma das melhores séries de super heróis já escrita!


E aí paliteiros, depois de muito tempo estou de volta com um post feito pelo amigo Rafael do SuperScans (link na imagem ao lado) falando sobre uma das série mais legais que tive a oportunidade de ler e infelizmente não teve chance por aqui, uma pena.
Fiquem aí com o texto do cara e aguardem mais nos próximos dias.

Ted Knight
Caso você não tenha ouvido falar de Starman, foi um título publicado pela DC no final dos anos 90 que durou 80 edições. A série foi escrita por James Robinson, que recentemente escreveu Superman: Nova Krypton e também uma fase da LJA. Durante sua publicação, a série recebeu diversos elogios e possuía uma base de fãs fervorosos ( é dito que na época era a revista com oi maior número de assinaturas da DC). entre os entusiastas é tido como uma das melhores séries já publicadas, algo quase com o mesmo nível de Sandman - também da DC Comics.

A série conta a hstória de Jack Knight um super-herói que relutantemente assume o manto de seu pai, o Starman original Ted Knight, após a morte do irmão. Starman foi criado por Gardner Fox na década de 40, o mesmo que criou o sandman da Era de Ouro (não confundir com a versão de Neil Gaiman) e Zatanna. O personagem fez parte da SJA, e pouco apareceu além das aventuras do supergrupo, fazendo com que caísse na obscuridade.
Jack Knight

Voltando aos anos 90, a DC estabeleceu uma certa tradição em dar a novos escritores as rédeas na reformulação de personagens que não estão sendo utilizados ou cujas vendas estão me declínio, desta forma se as vendas forem um desastre a perda não será tão grande. Assim como Alan Moore pegou o Monstro do Pântano e Neil Gaiman o Sandman (ambos reinventaram drasticamento os personagens) foi James Robinson (também britânico como os já citados) quem acabou ganhando a chance de escrever Starman.

Em vez de ter Ted Knight como protagonista, Robinson resolveu focar no filho de Ted, Jack.
Jack Knight é um personagem ímpar dos quadrinhos. No começo da série Jack é um cara que tem uma loja de antiguidades. Sua vida se resume a colecionar coisas (algo que os fãs de quadrinhos facilmente se identificam). Seu irmão é o atual Starman e herdou o bastão após a aposentadoria de seu pai. É o bastão, aliás, que dá os poderes a Jack. Ele permite ao seu portador voar e emitir rajadas de energia, foi criado por Ted, que é um cientista, fazendo assim de Ted Knight um dos primeiros heróis da DC a ter ‘criado’ seus poderes, pois os demais personagens ganharam seus poderes por acidente ou algum tipo de acaso (como o Flash, Lanterna Verde e Superman).

Em uma das primeiras edições da série, o irmão de Jack é assassinado no cumprimento do dever, e com uma crise atingindo a cidade, cabe a Jack assumir o manto e fazer o que é certo. Mas o que ocorre é que isso é uma coisa que ele não quer fazer, não tem interesse. Ele sempre achou que seu pai e eirmão fossem os heróis da família, e que ele seria apenas aquele que levaria uma vida simples. Mas ele acaba não tendo opção senão pegar o bastão e salvar o dia.

É essa relutância que diferencia Jack dos demais heróis dos quadrinhos. Por essa razão ele parece mais humano, alguém com que o leitor se identifica. Gostamos de pensar que se tivéssemos algum poder sairíamos por aí 7 dias da semana salvando o mundo, mas na verdade seríamos mais como Jack, nervosos e inseguros de nossos atos. Em uma das primeiras edições, Jack mergulha do céu após usar o bastão de forma incorreta.

O Sombra
A cidade que ele protege se chama Opal City, que é similar a Metropolis, porém menor e cheia de belos prédios ao estilo art-deco e sua população consiste de basicamente diversos personagens da DC que não estavam sendo bem aproveitados em outros títulos, como Dr. Fósforos, Solomon Grundy, Retalho, e O Sombra.

Originalmente a série seria desenhada exclusivamente por Tony harris, mas ele acabou com o contrato devido a divergências com Robinson. É dito que Robinson era muito específico quanto ao que deveria ser desenhado em cada painel, o que não dava muita chance de Harris externar sua criatividade. Embora Tony Harris seja um exímio artista, o rompimento não afetou a qualidade da série, pois ele foi substituído pelo igualmente talentoso Peter Snejbjerg.

Starman era essencialmente uma série de seu criador, o que é raro na DC. Todos títulos da Vertigo e Dark Horse pertencem aos seus criadores, mas isso não acontece com muita frequência em grandes editoras. Isso significa que o criador detém todos os direitos sobre suas criações. Portanto, desde o fim da série, não somente Jack Knight não mais apareceu no universo DC (com excessão de uma ou outra pequena aparição) como o restante do elenco de apoio.

Starman é uma série em quadrinhos tão acessível, que pessoas que não são fãs de HQs conseguem imergir facilmente no universo do personagem. Parte deste apelo deve-se mais ao aspecto de romance literário da série do que de um gibi de heróis. A série foi fantástica no desenvolvimento de personagens e havia muito mais diálogos do que na maioria dos gibis. Outro aspecto diferenciado é que o aspecto familiar dos personagens contribuíam muito para as histórias. A maioria dos heróis são órfãos ou de outras galáxias, o que acaba por dispensar a importância da família na vida dos heróis. Não somente a história de Jack gira em torno do relacionamento com seu pai como também os vilões e coadjuvantes possuem relacionamentos com seus irmãos, pais e avós.

Por essas razões e muitas outras, Starman foi uma série fantástica, vale a pena buscar em sebos as poucas edições que saíram aqui no Brasil (pela Magnum, Tudo Em Quadrinhos, Brainstore e Panini - esta lançou um encadernado de luxo contendo as 8 primeiras edições do título) e para quem lê em inglês, buscar os encadernados originais.

É isso aí, espero que tenham gostado. 
Se não conhecem a série recomendo e assino embaixo em tudo que o Rafael falou. Vale a pena ir atrás.
Valeu paliteiros, até a próxima.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Contos espalitados - Guerra


Depois de muito tempo volto a postar por aqui outro conto baseado em minhas ideias antigas. Já tinha apresentado um parte deste universo aqui e ainda contando com a parceria do amigo Eliel nos desenhos ( e agora na parte escrita), a saga continua. :D

Leiam aí o conto Guerra que se passa um pouco antes da história principal deste universo. Se tudo der certo a partir de agora a produção de histórias vai aumentar. Já temos outras histórias ganhando forma.

GUERRA

Lembro daquele dia como se fosse hoje. Era mais um fim de semana como sempre em minha vidinha monótona que se resumia a algumas cervejas, conversa fiada sobre mulheres e filmes e ressaca no dia seguinte.

Eu estava saindo do meu banho quando ouvi um estrondo ao longe seguido de mais dois outros, não me importei na hora, pareciam fogos de artifício bem ao longe.
Algum tempo depois ouvi outros estrondos numa seqüência de quatro em curtos intervalos de um para o outro, sendo que o ultimo foi bem mais próximo da minha residência. Os vidros das janelas vibraram ao som do ultimo estrondo e a luz da sala piscou umas duas vezes. Com certeza não eram fogos de artifício.

La fora eu ouvi as vozes dos meus vizinhos curiosos para ver o que estava acontecendo. Abri a janela que dava pra rua juntando-me aos demais curiosos. Todos se perguntavam o que estava acontecendo. Alguém falou que vira algo na TV sobre uma explosão no centro da cidade, mas, que agora não havia mais sinal todos os canais estavam fora do ar. Todos falavam ao mesmo tempo gerando um burburinho. Foi nesse momento que escutei algo como o som de um trovão que se aproximava rapidamente vindo pela rua de trás. Foi tudo muito rápido e do que me lembro é de estar sendo jogado pra fora da janela e o mundo girando entre pedaços de vidro, madeira, tijolos partidos e logo depois tudo ficou escuro.

Um cano estourado jogava água para o alto e as pequenas gotículas que se espalhavam no ar me despertaram da escuridão. Minha cabeça estava estourando de dor, meus ouvidos zumbiam e minha visão estava turva. Só depois de um tempo pareceu uma eternidade consegui entender minha situação. Estava deitado sobre a grama do que um dia fora o jardim da minha casa, o céu estava escuro, o ar cheirava a fumaça e ao redor eu podia ouvir gemidos e gritos desesperados.

Tentei me mover e meu corpo respondeu primeiro com dores em toda parte, mas mesmo assim consegui me sentar, a cabeça girou senti vertigens e ânsia de vomito. Mais alguns minutos se passaram até eu conseguir me recompor. Meu corpo estava coberto de poeira, arranhões e pequenos cortes. Estava vestindo apenas a minha calça jeans surrada no momento em que fui jogado da janela de casa para fora pela explosão. Minha casa agora era uma ruína.

Gostaria de dizer que fui heróico em meu comportamento diante do que vi a seguir quando consegui ficar e pé e contemplei a devastação ao redor mim. Fogo e fumaça, algumas casas ardiam em chamas, pessoas mortas em pedaços espalhados pela rua, corpos carbonizados, uns ainda agonizando retorciam-se de dor, outros cambaleavam em choque como bêbados sobre os escombros do que fora uma rua pavimentada. Uma onda de medo me atingiu como um soco no estomago fazendo me dobrar e meu estômago dando voltas me fez vomitar. O desespero me dominou por um tempo até eu escutar outros sons que se aproximavam. No inicio pequenos estampidos que foram aumentando até poder distinguir o que eram: tiros, rajadas de metralhadoras e pelo som deviam ser de grosso calibre.

Aquilo não era real, não podia ser, era um pesadelo tinha quer ser! Eu queria acordar, mas infelizmente era a verdade. Enquanto eu tentava me convencer de que estava em um sonho ruim ouvi agora gritos de pessoas pedindo por suas vidas e sendo silenciadas pelo matraquear de metralhadoras.
De repente ouvi um barulho vindo do beco que havia entre minha casa e a vizinha do lado onde ainda as paredes estavam de pé, passos apressados se materializaram na forma de um rapazinho que passou correndo por mim tão aterrorizado que notou minha presença sumindo de vista logo adiante noutro beco. Aquilo me tirou do devaneio momentâneo fazendo com que eu reunisse um pouco de coragem e curiosidade para saber o que estava acontecendo.

Avancei cautelosamente para o lado onde ouvira os tiros, ainda que inicialmente com passos vacilantes. Minha cabeça ainda doía um pouco e ainda ouvia um leve zumbido nos ouvidos. Ao me aproximar da esquina da rua me esgueirei pela parede e vi algo que apenas para mim na época só era possível nos filmes e historias em quadrinhos. Iluminados pelas chamas de algumas casas que ainda queimavam estavam dois enormes robôs. Pelo menos foi o que achei que eram a princípio. Deviam ter pelo menos uns quatro metros e altura, pintados com uma cor preta brilhante que refletiam as chamas dos incêndios. Seus braços eram armados, no direito uma metralhadora Gatling de um calibre desconhecido pra mim, mas aparentemente pesado, acho que serviria pra enfrentar até um tanque de guerra e no braço esquerdo uma larga e afiada lamina.

Estava eu ainda pasmo diante de tão exótica visão que quase não percebi quando um deles girou sua cabeça na minha direção, logo seu corpanzil metálico também acompanhou a cabeça e ele erguendo seu braço de lamina apontou para minha posição.
- Veja temos mais um ali – disse ele com uma voz metálica desprovida de qualquer emoção.
- É só mais um rato – disse o outro e soltou uma gargalhada que soou bem humana aos meus ouvidos – Vamos acabar com ele daqui a pouco, completou.

Foi por puro instinto que me joguei no chão no momento em que eles abriram fogo contra mim. Balas atingiram a parede abrindo buracos do tamanho de bolas de futebol, a poucos centímetros da minha cabeça. Tentei rastejar para longe da parede temendo que ela desmoronasse em cima de mim, o ar estava cheio de poeira e destroços. Um deles avançou até onde eu estava correndo com grande agilidade. Enquanto o outro mantinha o fogo cerrado para eu não me mover. Logo a casa da esquina desabou diante do tiroteio levantando uma nuvem de poeira que se espalhou por todo lado.

Quando a poeira se dissipou com um vento que agora sobrava ali eu me vi diante dos monstros mecânicos. Eu estava apavorado demais pra me mexer.
- Olá ratinho não quer fugir? É mais divertido, disse aquele que rira antes.
- Que... Quem são vocês? Conseguiu balbuciar quase num fiapo de voz.

Ele riu novamente da minha pergunta e do meu medo também eu acho, ele parecia se divertir com isso.
- Somos alienígenas malvados que queremos escravizar todos nesse mundinho ridículo, disse ele desatando numa outra gargalhada.

Inclinando o corpo em minha direção ele deu um passo a frente e ouvi um estalo metálico e logo das juntas de seus ombros uma nuvem de vapor chiou e as duas placas metálicas que tinha o formato de peito dele se abriram para os lados e dentro apareceu um rosto de um homem sorrindo zombeteiramente.

Ele usava um capacete com visor escuro que permitia apenas ver do nariz para baixo.
- Deixe de brincadeira Will – reclamou o outro – acabe logo com ele ainda temos muito que fazer.
Naquele momento meu medo sumiu e eu os odiei de todo coração. Meu corpo agora tremia, mas era de puro ódio. Então era aquilo tudo mais uma guerra causada por um punhado de políticos ou alguns canalhas com fome de poder? Os malditos tecnocratas interessados em testar novas armas no mínimo!
Depois as coisas que me lembro foram meus olhos ardendo, o chão a minha volta tremer e o sorriso daquele homem se desfazendo enquanto tentava se virar para seu companheiro.

- Merda, ele é um maldito dum free! - gritava com seu nariz sangrando, as duas armaduras robóticas soltando fagulhas enquanto seus membros metálicos se retorciam como papel quando é amassado. As armaduras começaram a vibrar e explodiram. Uma luz ofuscante cobriu tudo logo após e depois a escuridão reinou novamente.

Em um lampejo de consciência ainda vi dois jovens um de cabelos cacheados de cor acastanhados estavam ajudando um senhor idoso e uma garotinha que estavam presos nos destroços de uma casa, enquanto outro de cabelos castanhos cortados curtos se aproximava de mim falando algo que não conseguia entender. Mergulhei novamente na escuridão.




Espero que tenham gostado e fiquem ligados para mais histórias neste universo.
Gostaram? Odiaram? Tem alguma crítica (construtiva, por favor :D), comentem aí!

Valeu paliteiros, até a próxima.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Minha coleção no Pipoca e Nanquim


Olhem só que legal.
Depois de muito tempo e por minha culpa, admito, minha entrevista foi publicada lá no Pipoca e Nanquim.
Cliquem na foto e vejam parte da minha coleção.


Bem legal, valeu de novo pelo convite para entrevista e espero que tenham gostado.
Comentem aí o que acharam.
Valeu paliteiros, até a próxima.

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